O MISTÉRIO DE SALTO - GABRIELA LOPES - 7º E

18/09/2011 23:22

Era um dia muito frio e nebuloso, a névoa cobria toda a beleza da cidade de Salto, a linda queda d’água e os belos prédios mobiliados ao estilo inglês. Todos estavam tristes pelo desaparecimento da princesinha da cidade, Marina Rucklinds, a filha do prefeito.

            Ela era uma menina contente, alegre e sorridente. Por onde passava, enchia de alegria. Sempre andava com vestidos estampados e lacinhos que combinavam; andava também com sua cachorra, Mel, uma bigle, que foi dada à Marina pelo seu pai, Ricky, o senhor prefeito.

            As duas formavam uma dupla perfeita, até aquele dia, em que pregar peças passou a resultar em crime. Aquela pegadinha foi de um tremendo mal gosto. A pegadinha foi essa: simplesmente sumir com a princesinha de Salto, sem deixar um rastro, uma simples amostra de DNA, nem um simples fio de cabelo.

            Até que, naquela manhã nebulosa, uma estranha ligação feita para o senhor prefeito: “Me encontre na ponte pênsil, vá sozinho; ao meio dia”.

            Já estava na hora do almoço, aquele cheirinho de caldo estava no ar, como antigamente, ninguém nas ruas. Aquilo de perder sua princesinha estava afetando gravemente o senho prefeito e a primeira dama.

            No começo da ponte, as pessoas não enxergavam nada além de um metro de distância. Já na metade dela, nem 30 centímetros. Só se sentia o cheiro da poluição do rio Tietê, que ficava em grande parte debaixo da ponte. Naquela ponte centenária.

            Mas, mesmo assim, aquele prefeito medroso fazia de tudo pela sua lindinha.

            A ilha do outro lado estava extremamente deserta, ouvia-se apenas uma pequena voz, que vinha detrás de uma pedra. “Papai, vem aqui”, o inteligente Sr. Prefeito foi logo.

            Quando chegou lá, as únicas coisas que havia eram uma pedra e um gravador; na pedra, a mensagem era clara: “Olhe para cima”. Ao olhar, uma pessoa logo pulou em cima do prefeito, e o colocou em um caixote, colocou-o em um barco e saiu correndo.

            A correnteza levava Ricky, só estava ele no bote. As quedas d’água chegavam perto. Nelas, muita água entrou pelo buraquinho que havia no lado da caixa que transportava Ricky. Depois de uns trinta minutos de desespero, Ricky sentiu que o barco não se mexia mais; e sentiu que estava sendo levado por alguém; olhou pelo buraco e viu uma casa escura, com janelas quebradas.

            Um tempo se passou e ele acordou amarrado a sua filha. Era uma emboscada. Então, ele logo tentou levantar, quando chegaram dois homens pequenos, com uma arminha de água.

            Ele, então, soltou um berro, e a cadelinha logo começou a morder os sequestadores, eles fugiram e o sr. prefeito conseguiu desatar o nó. Eles se salvaram.

            Nunca mais naquela cidade alguém pregou alguma peça.